Segunda edição do livro Concreto Autodensável é lançada pela PINI

A Editora Pini lançou a 2ª edição, revista e atualizada, do livro Concreto Autoadensável, que descreve as vantagens, limitações e dificuldades encontradas na aplicação do material, fornecendo explicações científicas para a escolha dos produtos constituintes, propriedades no estado fresco e endurecido, resistência e durabilidade. A publicação é dos engenheiros civis Bernardo Fonseca Tutikian e Denise Carpena Dal Molin.

Além de reunir todas as propriedades tecnológicas para a técnica de concreto autoadensável, a obra apresenta métodos de dosagem desenvolvidos pelos próprios autores e um capítulo especial que abrange a viabilidade econômica do uso da técnica.

O livro é composto por sete capítulos e utiliza de linguagem simplificada, fotos, tabelas e gráficos para exemplificar os casos.

Veja entrevista com os autores:

Qual a principal dificuldade da disseminação do concreto autoadensável no Brasil?
Por ainda ser uma tecnologia com pouco uso, carece de mais casos, mais profissionais envolvidos, mais empresas consumidoras e fornecedoras. Porém, vem crescendo e esta barreira vem caindo.

Como superar esses desafios? 
Através de mais cases, pesquisas e profissionais capacitados. Certamente este livro pode ajudar um pouco nisso. O material pode ser bem mais usado, principalmente em indústrias de pré-fabricados e construções mais industrializadas, como as com paredes de concreto. E até em obras convencionais, desde que tomados alguns cuidados em projeto, especificação e uso. Enfim, é uma tecnologia que permite diversas aplicações, com vantagens frente ao concreto convencional.

Vocês apresentam dois métodos de dosagem para o concreto autoadensável. Quais são as duas características e diferenciais e suas aplicações?
O primeiro método é bastante prático, que pode usar materiais locais e não exige grandes conhecimentos específicos do concreto autoadensável para o responsável. Já o segundo é mais científico, trabalha com conceitos mais avançados da tecnologia do concreto, como o empacotamento entre os agregados. Ambos utilizam curvas de dosagem e desempenho, permitindo uma grande flexibilidade de especificação das propriedades das misturas. A maior vantagem de ambos, em nossa opinião, é serem métodos experimentais, que o profissional desenvolve na betoneira (ou central), podendo 'sentir' o concreto e definir suas propriedades.

publicado em 01/09/2015

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