Planejamento é fundamental para viabilidade e execução de obras públicas
 
O Presidente do Crea-PR, Eng. Civil Ricardo Rocha de Oliveira, apresentou o palestrante  Eng. Civil Albari Alves de Medeiros, do Serviço Social Autônomo Paranacidade, que falou sobre o  planejamento em obras públicas, elaboração dos projetos, viabilização e execução, principalmente, nos municípios, e citou o Aeroporto Regional de Maringá, como um case de sucesso.

“A reforma e ampliação do aeroporto de Maringá envolveu o pátio de aeronaves, pista de pousos e decolagens, iluminação, torre controle e sistema de combate de incêndio como aeroporto em funcionamento. O sítio aeroportuário tem terminal de passageiros de 4.094,09 m², terminal de cargas de: 2.593,60 m², dois pátios de estacionamento de aeronaves e circuito interno de vigilância”, contou. O projeto contou com um investimento inicial de R$ 105 milhões. “As obras do aeroporto seguiram e obedeceram todos os requisitos técnicos, fiscalizatórios, administrativos, licitatórios”, acentuou. Ainda como case de sucesso, ele citou o Terminal Intermodal de Maringá.

De acordo com ele, o Aeroporto de Maringá é considerado pela Secretária de Aviação Civil (SAC) referência como o primeiro projeto em aeroportos regionais com a utilização da modelagem BIM (Building Information Modeling).

Observou que o Paraná é um estado bastante diferenciado porque exige que os municípios, independente do porte, tenham plano de diretor com as prioridades para investimentos. Citou como exemplos: identificar necessidades, estimar recursos e escolher a melhor alternativa para atender os anseios da sociedade.

“É importante também o Estatuto da Cidade e o plano de ação de investimentos, que é referência e orçamentária para o planejamento de gestão do município. São fundamentais cronograma orçamentário, projeto executivo, processo de licitação e uma análise detalhada da documentação técnica obrigatória”, afirmou.

“Ainda são exigidas as Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), observando a compatibilidade entre as anotações e os documentos de projeto, em termos de códigos e associação à obra. É necessária a conferência do pagamento das anotações”, ressaltou. Em relação à fase contratual, o aspecto da fiscalização da obra e serviços contratados é fundamental. “Ela deve ser executada por profissional legalmente habilitado”, frisou.

Resumidamente, o Eng. Civil apresentou alguns passos que devem ser considerados no planejamento de obras públicas, elaboração dos projetos, viabilização e execução.

O 1? Congresso Paranaense de Engenheiros Civis (CPENC) está sendo realizado na sede do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), em Curitiba, pela Associação Brasileira de Engenheiros Civis (ABENC) em parceria com a ABENC-PR.
 
Fotos: Renato Meirelles
Conteúdo: Básica Comunicações
 
 
publicado em 18/08/2022

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